If fonts were people, pesquisei eu no Youtube à espera de que o mundo da internet - aquele que dizem ser o sítio onde poderemos encontrar tudo e mais alguma coisa - correspondesse às expectativas. E assim o foi. Cheguei à conclusão que a sorte poderá ter sido um factor auxiliar, visto que os dois vídeos que estava a espera de encontrar (e encontrei!) teriam sido colocados na plataforma à três meses atrás.
O conceito é bastante simples: foi pedido a estudantes de design da Universidade do Texas que descrevessem tipos de letra como sendo pessoas. Pessoas? Sim, pessoas. Assim como todos nós temos a nossa própria personalidade, os tipo de letra - implícita ou explicitamente - transmitem-nos sentimentos, ideias e tem eles próprios também uma pessoalidade, um ego. Se atentarmos bem nas nossas escolhas, quer quando elaboramos determinado trabalho para entregar na escola/universidade, quer quando escrevemos algum postal para um familiar, a fonte que utilizamos torna-se, muitas das vezes, um factor preocupante e algo que pede alguma reflexão no que toca à questão de adequa-se ou seria melhor...?
Um tipo de letra mais retilínea, sem serifa, transmitirá seriedade, modernismo, simplicidade e acessibilidade. Uma fonte sobretudo curvilínea, de maior grossura causará mais impacto, poderá ser mais rude, grotesca, mas poderá também transmitir com maior feracidade o que pretendemos.
Deste modo, o Comic Sans não passa de um daqueles rapazes que se senta ao fundo da sala a desenhar nas aulas; Helvetica uma mulher daquelas que vemos e pensamos já estás aqui outra vez?, sendo que por vezes sentimos a sua falta.
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